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CHUVA
Ji-Paraná teme enchente

Data da notícia: 15/01/2013
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No último final de semana o nível do rio chegou a quase nove metros, colocando a equipe da Defesa Civil em alerta

(Josias Brito) A população Ji-Paraná, em especial os moradores que dispõem de residências próximo aos rios Machado e Urupá, estão preocupados com as constantes chuvas que caem sobre a região. Para eles, a enchente é certa em Ji-Paraná. A equipe do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil do município já estão em alerta, acompanhando o nível do rio. O nível do rio Machado, foi registrado 9 metros na manhã de ontem (14), meio metro a mais do que foi registrado na semana passada pela equipe do Corpo de Bombeiros. O aumento das águas do rio se deve devido as constantes chuvas que tem caído, nos últimos dias, tanto no município, como em todo o Estado de Rondônia.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20130115-151.jpg[/IMG] Conforme a equipe do Corpo de Bombeiro, os rios vêm sendo monitorados para evitar que os moradores as margens, sejam pegos de surpresas. Mesmo com o nível acima do normal, como em todos os anos, a equipe da Defesa Civil do município enfrenta o problema que muitos moradores não querem deixar suas residências com risco de alagamentos com antecedência.
A Defesa Civil na cidade faz o monitoramento do rio Machado e do rio Urupá, que é o seu principal afluente. De acordo com o Corpo de Bombeiros, os dois rios ainda continuam muito cheios, mas estáveis. ?Se as chuvas reduzirem e o nível dos rios não subir mais, em dois ou três dias teremos uma vazante maior aqui em Ji-Paraná?, garantiram. No entanto, a equipe da Defesa Civil do município informar que não dá para relaxar, haja vista que já foi registrada enchente forte até no mês de março em Ji-Paraná. ?Vamos continuar monitorando o rio para evitar que sejamos pegos de surpresa.?
A cota de alerta do Rio Machado é de 10 metros, e a partir de 10,2 metros o rio já começa a desabrigar famílias. As primeiras a serem atingidas são as que residem nos bairros Casa Preta, Dom Bosco, Centro, Duque de Caxias, Primavera e São Francisco. Estes bairros são localizados às margens do rio e são atingidos pelo alagamento mais rápido que em outras regiões da cidade. Quando isso acontece, a Defesa Civil faz a retirada das famílias, que são levadas, aquelas que não vão para casas de amigos e parentes, são alocadas no Ginásio Gerivaldo José de Souza, o ?Gerivaldão?.

RÉGUA - O responsável pelas medições diárias é Lucenir Fausane de Jesus, morador as margens do Rio Machado, no Bairro Duque de Caxias. Ele que realiza as anotações para uma empresa da Capital. No entanto, Lucenir também fornece as informações para os bombeiros. O medidor conta que o alerta é dado quando o nível apontado pela régua chega nos 10,2 metros. ?A partir deste número, já se pode considerar preocupante?, avisou.
Há anos responsável pela medição do Rio, Lucenir conta que desde que começou este trabalho, as maiores marcas foram registradas nos últimos dois anos. ?Em 2009 foi à cheia mais alta que acompanhei, quando chegou a 11,4 metros de altura?, lembrou o medidor do rio Machado.
Mesmo com os nove metros medidos no inicio desta semana, o responsável pela medição disse que nesta época requer atenção, porque não é necessário uma chuva na cidade para que a água suba, a grande preocupação é com as chuvas na cabeceira do rio. ?Esse nível sobe muito rápido se caso houver chuvas fortes rio acima. Nos anos de grandes cheias, nessa época do ano as medições eram bem parecidas com as feitas recentemente?, finalizou Lucenir de Jesus.

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